Fundação Fé e Alegria realiza ação sobre o Agosto Lilás
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Publicado em 17/08/2022

Foram realizadas nesta terça (16) e quarta-feira (17), várias ações educativas,na Fundação Fé e Alegria/ Unidade Montes Claros, com a  proposta de fazer um alerta para as crianças e os adolescentes sobre o  “Agosto Lilás”,  que é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

As ações foram desenvolvidas pela assistente social, Nasta Hanna Souza e Silva, e pela educadora social, Araceli Oliveira. Na oportunidade, elas esclareceram que a campanha nasceu em 2016, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha, reunindo diversos parceiros governamentais e não-governamentais, prevendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa.

Na oportunidade  crianças e adolescentes participaram de  roda de conversas, dinâmicas interativas, além de contação de histórias sobre o tema. “ – Importante sempre mostrar por meio do estereotipo de gênero o quanto que até o hoje as mulheres sofrem algum tipo de discriminação ou violência.  Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam que só neste ano de 2022, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, a cada duas horas uma é assassinada. O dado ainda fica mais alarmante com o levantamento quando mostra que 503 mulheres sofrem algum tipo de violência por hora, e a cada 5 minutos uma é espancada”,- relatou Araceli.

Segundo a assistente social, se faz necessário desenvolver atividades com os (as) educandos(as), para que eles identifiquem e entendam a relação do estereotipo de gênero com a violência contra mulher. “-  A violência ainda acontece porque alguns homens ainda se sentem superiores as mulheres e se acham no direito de violentá-las mas, isso é crime. Precisamos entender quais são o direitos e deveres para combater isso, seja em nossa casa, na escola, no lazer, todos nos podemos fazer a nossa parte”, - esclareceu Nasta.

Durante as intervenções, a assistente social, trouxe uma contação de história especial sobre a Malala Yousafzai uma militante dos direitos das crianças, uma jovem paquistanesa que foi vítima de um atentado por defender o direito das meninas de ir à escola. Com 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

O educando Bernardo Soares, relatou já ter tido a experiência de encontrar a obra na sua escola e sobre a leitura. “ – É uma história muito legal e motivadora, participar destas atividades ajuda a gente conhecer mais sobre o sofrimento das mulheres e ajuda-las”, - finalizou.

 

Da redação

 

 

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